Vendas da Black Friday devem crescer até 3% no varejo físico
“A antecipação de compras que seriam feitas para o Natal pode acontecer, principalmente de eletroeletrônicos, mas para o comércio o mais importante é vender, seja em novembro ou dezembro”, diz Alencar Burti, presidente da ACSP
Para o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti, as vendas do varejo físico paulistano devem crescer até 3% na Black Friday neste ano, frente ao mesmo período de 2017, e não devem prejudicar o desempenho do setor no fim do ano. “A antecipação de compras na Black Friday que seriam feitas para o Natal pode acontecer principalmente quando são itens de maior valor, como eletroeletrônicos. Mas, para o comércio, o mais importante é vender, seja em novembro ou dezembro”, frisa Burti, acrescentando que é imprescindível que as lojas façam ofertas atraentes e adotem boas estratégias de marketing.
“A Black Friday é bastante centrada em produtos importados ou fabricados com peças importadas. Com o dólar mais elevado em relação a 2017, é possível que os preços desses itens estejam mais caros. Por outro lado, o crédito à pessoa física está mais barato, os prazos estão mais longos e a própria economia está melhor, contribuindo para uma expectativa positiva”, diz o presidente da ACSP. Para ele, passada a eleição, a confiança do consumidor tradicionalmente tende a subir, o que estimula o consumo como um todo.
Sobre a expectativa mais favorável para o comércio eletrônico ― de alta na casa de 15% ―, Burti comenta que “o peso do varejo online, quanto a faturamento, ainda é menor do que o do comércio como um todo; assim, as vendas físicas continuam importantes”.
Fonte: Assessoria de Imprensa ACSP