Cidades Inteligentes já existem no nosso Brasil. E Guarujá? Vai ficar para trás?
Acredito que você esteja ouvindo, ultimamente, a expressão “Cidades Inteligentes”. Inclusive, nesta semana aconteceu na Unaerp Guarujá o Workshop Planejar para Transformar, quando integrantes da sociedade civil organizada discorreram sobre projetos para ações efetivas que nos coloquem neste patamar de inteligência. Sim, uma Guarujá inteligente.
Todo o esforço é pensado para melhorar a qualidade de vida da nossa população, que ultrapassa 320 mil habitantes, segundo os últimos dados do IBGE. Mas e aí? Você sabe o que é uma cidade inteligente?
Na primeira vez que eu ouvi a expressão logo me lembrei daquele desenho animado ‘Os Jetsons’ (se você tem mais de 40 anos vai lembrar. Caso não, dá um google aí, rs).
O desenho, criado da década de 60, e depois relançado nos incríveis anos 80, mostra a cidade de 2062, totalmente futurista e automatizada, com carros voadores, prédios que ultrapassavam as nuvens e até mesmo empregadas domésticas robôs.
Embora os nossos carros ainda estejam nas estradas e rodovias, o uso da tecnologia em muitos aspectos urbanos, já faz a diferença em dezenas de cidades brasileiras. Segundo a ONU, nove em cada dez brasileiros viverão em áreas urbanas em 2030 (está chegando gente!).
E adequar a convivência, elevando a qualidade de vida dessa população, exige inteligência, e um desenvolvimento urbano que tenha a gestão pública ancorada na aplicação de tecnologias e, principalmente, no avanço das soluções de conectividade.
Cidades inteligentes são aquelas que fazem uso da tecnologia para aperfeiçoar o seu funcionamento em diversos aspectos: administrativos, financeiros, mobilísticos, urbanísticos, sociais e tantos outros.
Ao falarmos sobre tecnologia não queremos dizer apenas ferramentas digitais. Além delas, podemos pensar em inovações tecnológicas através de técnicas, metodologias, ferramentas, atividades, serviços e produtos que contribuam para tornar as cidades inteligentes.
O conceito de cidades inteligentes tem a ver com a otimização e eficiência de recursos para que diversos serviços, produtos e espaços possam ser usufruídos de maneira mais acessível, diversa e respeitando os contextos e realidades locais. Ou seja, agendar aquela consulta no médico, ou garantir a vaga na creche ou escola para seu filho, marcar seu exame de rotina, tudo através do seu celular. Essa já a realidade em muitas cidades por aí…
Como surgiram as cidades inteligentes?
As cidades inteligentes (smart cities, termo original em inglês) começaram a surgir na década de 1990, quando o mundo vivia uma modernização e popularização da tecnologia aplicada à sociedade.
Nessa época, por exemplo, os computadores domésticos e nos escritórios estavam começando a se tornarem mais comuns. Ao mesmo tempo, televisores, câmeras fotográficas e celulares também começaram a se tornar mais acessíveis para a população em geral.
Em resumo, as cidades inteligentes começaram a surgir naturalmente a partir do uso da tecnologia associado às novas formas de socialização da população. Ou seja, conforme a população evoluiu e incorporou o uso da tecnologia no seu cotidiano, as cidades passaram a ter que se reinventar em diversos aspectos.
Agora que você já sabe o que é uma ‘Cidade Inteligente’, e que ela pode transformar a sua realidade com uma gestão pública engajada nessa evolução, pode escolher o seu candidato a Prefeito com consciência.
Você não tem outra opção! Ou pretende escolher aquele político que ainda pensa que a cidade de ‘Os Jetsons’ era pura imaginação? Afinal, aquele futuro já chegou!
Quais são as cidade mais inteligentes do Brasil?
Segundo o último estudo Connected Smart Cities 2023, realizado com 656 municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes, as dez cidade mais inteligentes do Brasil são:
1. Florianópolis (SC)
2. Curitiba (PR)
3. São Paulo (SP)
4. Belo Horizonte (MG)
5. Niterói (RJ)
6. Barueri (SP)
7. Vitória (ES)
8. Santos (SP)
9. Salvador (BA)
10. Rio de Janeiro (RJ)
Fonte: A Estância de Guarujá