Banco Central acerta e bancos precisam diminuir juros a pessoa física
A decisão atual do BC se justifica pelo último dado de inflação, que está abaixo do centro da meta (4,19%).
O presidente em exercício da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Roberto Mateus Ordine, diz que a decisão do Banco Central (BC) de manter a taxa básica de juros (Selic) em 6,5% ― menor nível da série histórica ― foi acertada. “Precisamos também que o Banco Central atue mais intensamente junto ao mercado financeiro para aumentar a concorrência entre os bancos e reduzir os compulsórios, a fim de diminuir os juros para pessoa física, que ainda estão muito altos (em 30,5% a.a.), aproximando-os assim do juro básico da economia, de 6,5%”.
A decisão atual do BC se justifica pelo último dado de inflação, que está abaixo do centro da meta (4,19%). “Além disso, o nível de atividade econômica está evoluindo em marcha muito lenta, abaixo do esperado, o que deve levar o PIB a fechar o ano próximo do resultado de 2017, ao contrário das expectativas iniciais”.
Ordine também chama atenção para os números de desemprego, que ainda estão muito elevados. "Quase não se está gerando emprego no Brasil, então não há ameaças à inflação nesse campo, não exigindo, assim, alteração na Selic".
Fonte: Assessoria de Imprensa ACSP